Dia a dia 11/01/2022 - 03:46

Diretoria do Sinafresp se reúne com colegas gestores da Subfis, Dicar e DTI

Teto e mobilizações foram os principais temas debatidos no encontro

Iniciando as visitas à classe, no dia 10 de janeiro de 2022, a diretoria do Sinafresp se reuniu com os colegas gestores César Akio (Subfis), Roberto de Carvalho (DTI) e Carlos (DICAR).

O presidente do Sinafresp, Marco Antonio Chicaroni, propôs os principais pontos de discussão: grande defasagem do subteto paulista com o passar dos anos (em torno de 60%) e em comparação com outros estados; precariedade do ATIN e sua não extensão aos aposentados; qual seria a "solução estruturante" comentada por  Rodrigo Garcia a depender de nova reunião até 31/01/2022; necessidade de continuidade das mobilizações.

César, nesse momento, esclareceu que sua função está relacionada aos trabalhos fiscais e que essa questão salarial está fora de sua governabilidade, mas que sofre com ela visto não encontrar colegas dispostos a assumirem funções importantes.

A vice-presidente do Sinafresp, Michele Ferreira, reforçou que o PLO, com o salário do governador para 2022, ainda será votado na Alesp e que sem mobilizações não haverá qualquer correção no mesmo.

Perguntados sobre movimentos de entrega de funções de outras carreiras, Roberto disse que foram atos políticos sendo que, efetivamente, não houve nenhuma entrega. No caso específico da SEFAZ, tanto Roberto quanto César, explicaram que para os colegas do "Predião" ainda há a questão da "lotação virtual".

Após ouvirem novos argumentos, os colegas gestores afirmaram que não se opõem a nenhuma entrega de colega, que não possuem apego às funções.

Caso a classe decida pela entrega de funções, o compromisso da diretoria do Sinafresp é por encaminhar o tema para a mídia assim como outras carreiras fizeram.

Nesse momento, o diretor Devanir Zuliani ressaltou a necessidade de unidade da classe com as mobilizações, união também cobrada por Chicaroni, que ressaltou que a classe só foi recebida por Rodrigo Garcia porque a Operação Padrão o incomodou.

Além da entrega de funções, outras ações concretas serão inevitáveis, segundo a vice-presidente Michele Ferreira, caso o governo não responda aos pleitos da classe.

César disse que eles são AFREs como nós e possuem os mesmos interesses de valorização.

Nesse instante, o diretor Flávio Makoto ressaltou que o sucesso só virá se todos fizerem a sua parte antes de cobrar o colega.

Questão importante também discutida foi a necessidade de valorização funcional da carreira. O gestor Carlos afirmou que temos que brigar para só realizarmos trabalhos relevantes e de alto valor agregado. Isso até como condição de valorização salarial.

O diretor Ricardo Castro ressaltou a necessidade de valorização da auditoria, que é a principal atividade, e, por consequência, de toda a carreira, o que implica, dentre outros aspectos, na autonomia do auditor, na mudança nas rotinas de trabalho e da eliminação da desatualizada e inconveniente diferença entre internos e externos. Também falou sobre os trabalhos da Comissão (Afresp/Sinafresp) que estuda o assunto Lei Orgânica/ LOAT e convidou os gestores a participarem das discussões até para tentarmos controlar o conteúdo do termo "Solução Estruturante" dito por Rodrigo Garcia.

Nesse momento, o diretor Jean Henrique Ferreira argumentou que, apesar de reconhecer a necessidade de melhoria da atividade do AFRE, nessa fase de perdas salariais, a recomposição salarial com segurança jurídica é fundamental e prioritária.

O gestor César reafirmou a importância da Comissão Tripartite e sua continuidade.

Por fim, o Sinafresp conclama a todos os AFREs a continuarem com as mobilizações, a apresentarem sugestões sobre ações de mobilização e a aderirem a novas ações que virão em breve em busca do TETO e da LOAT.

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