Em carta ao corregedor-geral da Corfisp, corregedores fiscais manifestam desinteresse em exercer suas funções
Colegas citam decréscimo salarial, quadro de apoio enxuto e escassez de material como alguns fatores que intensificam desmotivação profissional
Em mais uma manifestação de apoio ao movimento de entrega de funções, resultado da insatisfação dos agentes fiscais de rendas (AFRs) com o tratamento dispensado à categoria, corregedores fiscais declararam desinteresse em exercer suas atividades de alta complexidade e responsabilidade caso sejam mantidas as atuais condições remuneratórias.
No documento, enviado ao corregedor-geral da Corregedoria da Fiscalização Tributária (Corfisp), os colegas relatam que, apesar da alta carga de trabalho, distribuída a um quadro cada vez menor de corregedores, com um contingente de apoio igualmente enxuto e com escassez de material, seguem incrementando a eficiência da unidade por meio de iniciativas de gestão.
Sobre o cenário geral de desvalorização da carreira, os corregedores fiscais destacam que embora os servidores do Fisco Paulista sejam referência profissional para outras carreiras pela qualidade técnica e comprometimento para que a missão institucional da Sefaz seja alcançada em benefício da sociedade, possuem a pior remuneração entre os fiscos estaduais.
“[...] externamos nossa contrariedade com o fato de que nossos esforços para incremento de eficiência e entrega de resultados à sociedade tenha sido acompanhado de decréscimo na nossa remuneração, acarretando um ambiente de desmotivação profissional e fuga de talentos, o que já temos observado por meio de colegas que nos deixaram rumo a outras carreiras.”
Clique aqui e confira a carta na íntegra.