Mobilizações 16/04/2021 - 12:07

AFRs de Campinas, Jundiaí, Santos e ABCD debatem estratégias para aumentar engajamento da classe

Realizadas ontem (15), reuniões online fazem parte de série de encontros promovidos pela diretoria do Sinafresp

Nesta quinta-feira (15), durante reuniões online promovida pelo Sinafresp, os agentes fiscais de rendas (AFRs) de Campinas, Jundiaí, Santos e ABCD discutiram meios de conscientizar os colegas sobre a importância da colaboração de todos nas mobilizações, tendo como exemplo a Operação Padrão (OP) e a chuva de e-mails, de modo a fortalecer a luta salarial e a busca pela valorização da categoria.

Igualmente aos encontros anteriores, realizados nesta terça (13) e quarta (14), o presidente Alfredo Maranca, o vice-presidente Glauco Honório, o secretário-geral Felipe Petrachini e os diretores Guilherme Jacob, Leandro Ferro, Lígia Sabaraense, Victor Lins e Delcides Souza, além de comentarem a respeito das frentes de atuação do sindicato, também aproveitaram a oportunidade para compreender a visão dos AFRs sobre o momento.

Fora os obstáculos enfrentados normalmente, os participantes destacaram novas limitações que surgiram com a pandemia de Covid-19. “O cenário atual é diferente de tudo o que já passamos. Já que estamos em home office, precisamos nos reinventar e utilizar todas as ferramentas que temos à disposição para engajar a classe, chegar junto mesmo”, opinou Rancieri Cardozo.

No mesmo sentido, outros colegas também comentaram sobre a necessidade de manter a categoria atualizada sobre o andamento de todas as ações, como uma forma de manter os colegas empenhados e interessados, além de divulgar e reforçar, constantemente, a importância de seguir as orientações do sindicato, como no caso do manual da OP, para evitar qualquer tipo de retaliação.

Sobre o foco das mobilizações e os pleitos da categoria, diretores explicaram que colocar a regularização do pagamento da Participação nos Resultados (PR) como condição para iniciar demais negociações não interfere negativamente na busca pelo teto salarial e pela Lei Orgânica da Administração Tributária (Loat). “Cumprimento da lei não é reivindicação, é obrigação do governo”, frisou Delcides Souza.

Para a colega e conselheira sindical Cristina Savino, é difícil compreender como uma categoria com salário atrasado continua trabalhando. “Estamos entregando resultado, a arrecadação está aumentando, e seguimos sendo ignorados. A mobilização precisa ser crescente, temos que nos organizar e mostrar toda a nossa indignação. Eu quero PLO gordinho, o salário do governador está defasado, não dá para continuar assim”, se manifestou.

Em suas considerações, muitos colegas apontaram a entrega de cargos como uma maneira efetiva de mostrar para o governo que a classe está insatisfeita e empenhada em reverter as perdas sofridas nos últimos anos. “Em todas as reuniões, tem prevalecido essa ideia, diversos colegas citando como uma opção para aumentar a pressão. Com certeza vamos analisar a viabilidade e interesse dos demais AFRs”, disse o diretor Guilherme Jacob.

“Unidos, podemos superar todos os problemas. Vamos trabalhar com base nos feedbacks que estamos recebendo e dar sequência à mobilização”, afirmou o presidente Alfredo Maranca ao final da reunião. 

 

Clique aqui e confira o calendário com os próximos encontros e junte-se aos colegas de sua unidade fazendária para reconstruir o fisco paulista!

Compartilhar: